quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tristeza de Mãe...

Não dormi esta noite por causa da dor. Farei dois post, pois são assuntos diferentes, mas estarrecedores.

Não saio de casa quase nunca, mas quando vou ao médico procuro, ao menos, ir à manicure. Semana passada tinha dois médicos marcados então fui fazer a mão. Quando cheguei tinha uma mulher "fazendo o pé" e um menino, que era seu filho.
A mãe queria que o menino cortasse o cabelo. Então a cabelereira começou a cortar o cabelo. Quase no fim do corte o menino pôs-se a reclamar, pois não gostou do cabelo. Até aí tudo bem. As vezes as vontades dos pais são diferentes das vontades dos filhos.
O que ninguém esperava fo a reação do filho. Esse menino começou a xingar a mãe. Dizendo, vou repetir literalmente, os seguintes impropérios:
"Você é uma vaca", "Eu vou te matar quando chegar em casa com uma faca","por mim você pode morrer", "Eu não tenho mãe", "Eu te odeio".

Gente, eu fiquei chocada. Não satisfeito ele pegou um esmalte e passou na roupa da mãe, jogou os chinelos dela pra fora do salão, foi até o carro e riscou...
A mãe rebatia, e, de repente, ela pediu uma água com açucar. Depois, a muito custo, convenceu o menino a ir embrao, pq ele não queria voltar pra casa. Antes de sair, ele pegou um brinquedo, uma arma que parece uma metralahadora com pressão e atirou várias vezes na mãe. Pelo ódio que aquele garoto demonstrava se a arma fosse verdadeira ele faria a mesma coisa.

Sabe qual a idade desse "monstrinho"? 9 anos. Sério, cheguei em casa, triste. Não se espera ver uma cena dessas...com uma criança tão pequena e um ódio tão grande. Fiquei com pena do menino e da mãe.

Até que ponto as coisas chegam, na vida tudo tem um limite e acho que os pais não estão sabendo impor limites ao filhos. Fiquei pensando que esse garoto cresce desse jeito vai virar um marginal, um psicopata, sei lá...

Meu filhinho estava ouvindo eu contar ao meu marido e disse que sabia o que o menino precisava pra nunca mais desobedecer a mãe: "umas 100 chineladas na bunda"...eu nunca bati nos meus filhos...sempre foi na base do diálogo, mas nesses casos acho que meu filho está correto.

Sábio conselho de um menino de 7 anos.

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