segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tô deprê...

Tinha consulta com minha psico na semana passada, mas minha dor estava (e está) tão violenta que não tive condições de ir, tive que remarcar para março.
Estou a dias com a dor piorando, fui ao PS tomei a medicação de sempre, mas sabe-se que o efeito é curto.
Tô chateada de não achar solução nenhuma pra essa dor. Fico aqui com o micro no colo, deitada, procurando sites que digam algo a respeito de dor crônica. Vou lendo, leio muito, algo vai ter que aparecer.
Mas tudo isso desgasta, cansa, muito, muito, muito. Semana passada, pra piorar me estressei muito com o corte do meu plano de saúde pela empresa, isso piora (o estresse) muito a sensação de dor.
Tô cansada de sentir dor. Quero sair de casa, fazer coisas simples, levar uma vidinha normal como todo mundo...só isso, eu sei que não é pedir demais.
Tem coisas que me alegra: a minha família(sempre) e responder aos comentários deste blog e do jurídico, me faz sentir útil, sabe? Quer dizer mesmo estando aqui deitada, dolorida, sofrendo muito, me sinto feliz quando isso acontece, pois gosto de ajudar as pessoas. Meu primo(que é advogado também) diz que eu tenho que "sarar logo" e seguir a carreira de defensora pública, pois sempre fui altruísta, nunca me importei de ajudar as pessoas, me sinto feliz mesmo.
Não gosto de transparecer minha tristeza para minha família, se eu tenho que chorar, choro no banheiro, durante o banho. Agora tenho um banquinho, posso tomar banho sentada (seria cômico se não fosse trágico).
Meus médicos não querem me re-liberar para a fisioterapia, fiz de março a novembro, religiosamente, todos os dias de segunda a sexta, mas o efeito foi zero e além disso tive vários dias que sai pior da fisio.
Agora a professora do meu filho quer que ele vá ao psicólogo também, pois ele é super emotivo. Eu entendo meu filho. Na gravidez eu já sofria com a dor (já contei isso na "saga"), depois que ele nasceu nunca me viu uma dia sequer sem dor(ele completa 8 anos em maio), claro que isso o afeta...fico triste por não poder levar uma vida normal de mãe sabe? Perguntaram a ele na escola (os amiguinhos) se ele era orfão, pois nunca me viram na escola.Compreendem?
Eu não nunca fui a um parque, a um shopping, fui apenas a duas comemorações na escola, um na formatura dele do pré e outra no dia das mães...isso não é normal pra uma criança. Ele vê a mãe dos outros indo todos os dias à escola, levando e buscando seus filhos.
Eu, mesmo deitada, ajudo na lição de casa, enquanto ele fica do meu lado escrevendo, separo o lanchinho, aviso da hora do banho,quando estou um pouco melhor acompanho o banho, seco, troco de roupa, aviso do almoço, ou seja, faço o que está ao meu alcance. Mas sei que ele precisa mais...
Minhas filhas adolescentes e adulta tiveram a oportunidade de conviver um tempo comigo sem dor mas ele não.
Então junta tudo...a depressão é inevitável.
Além do mais tem o lado profissional:saber que tem capacidade e não poder exercer é como um castigo. E tem o lado do dano, constante e atual, moral que não quero descrever, pois me deixaria pior, por ora. Mais tarde, eu conto tudo.
Eu só escrevo pois sei que quem acompanha entende exatamente o que eu estou dizendo pois passam pela mesma situação.
A todos os meus amigos, seguidores e anônimos (inclusive os internacionais) meus sinceros agradecimentos. Mesmo não os conhecendo pessoalmente saibam que sempre estarão no meu coração.
Abraços a todos.

Clê

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Eles não sentem dor...

Quero compartilhar um artigo que li hoje,segue;

"Eles não sentem dor

Cortes, fraturas, queimaduras... eles não temem nada disso. Saiba como vivem as pessoas cujo organismo é imune à dor
por Bruno Moreschi
O primeiro sinal de que havia algo errado com Lúcio* foi quando ele completou 7 meses de idade e seus dentes de leite começaram a nascer. Um belo dia, de tarde, os pais se depararam com uma cena horripilante: o bebê tinha dilacerado a própria língua de tanto mordê-la, e por pouco não morreu engasgado com o sangue. Como a medicina viria a descobrir mais tarde, Lúcio, que mora em Brasília, sofre de uma síndrome rara: a insensibilidade total à dor, uma condição que afeta menos de 300 pessoas em todo o mundo. Elas podem dar uma topada com o dedão, cair de bicicleta ou fazer tratamentos dentários sem anestesia – e nunca sentir nada. Mas a ausência de dor, em vez de tornar tudo mais fácil e agradável, transforma a vida delas num inferno.

A mãe de Lúcio, que é psicóloga, foi obrigada a largar a profissão para se dedicar exclusivamente ao filho. Os pais só descobriram o que o menino tinha quando, por sugestão de um neurologista amigo da família, escreveram ao neurocirurgião sueco Jan Minde, maior especialista em insensibilidade à dor. Ele enviou um questionário e instruções para uma experiência. Lúcio e o pai deveriam mergulhar as mãos numa bacia com água extremamente gelada, com a mãe cronometrando qual dos dois resistiria por mais tempo. O pai aguentou 1 minuto e 22 segundos. Já o menino, mesmo depois de 3 minutos, não se mostrava sequer incomodado. Foram os pais que decidiram por tirar as mãos dele, já completamente roxas.

Eles criaram um sistema para ensinar a Lúcio, que hoje tem 13 anos, o que é ou não é perigoso: praticamente todos os itens da casa são etiquetados com adesivos verdes, amarelos ou vermelhos. Só assim ele conseguiu entender que enfiar os dedos na tomada, por exemplo, dá choque. Há 5 anos, Lúcio registra num diário todas as suas experiências – como o dia em que caiu, quebrou um dente e só foi perceber horas depois (veja trechos na página ao lado). No fim do ano passado, porém, ele ficou vários meses sem registrar seus tropeços. Sem se dar conta, dormiu de mau jeito e o peso do seu corpo quebrou o punho direito. Ele só percebeu a fratura quando acordou e notou que não conseguia pegar uma colher para comer.

Algumas das pessoas imunes à dor, como Lúcio, também têm outro sintoma bizarro: elas sofrem de anidrose, ou seja, incapacidade de suar. Para as pessoas normais, isso também pode parecer positivo: já pensou como seria legal ficar sempre limpinho? Mas, na prática, é terrível. Como o menino não transpira, seu corpo fica superaquecido, e ele tem crises de febre quase todas as semanas. Para tentar evitar o problema, Lúcio precisa tomar banho gelado todos os dias. O que não chega a ser o fim do mundo, pois ele não sente frio.


As dores da vida sem dor

Um episódio da série americana Grey’s Anatomy começa com a pequena Megan, personagem com insensibilidade congênita à dor, sendo analisada por um médico. Com um machucado profundo na perna, a menina não chora e ainda mostra um ferimento no braço grampeado por ela mesma na tentativa de evitar o incômodo (visual) do sangue escorrendo. “Sou uma super-herói”, sussurra como se guardasse um segredo. Mas exames detalhados mostram que essa condição nada tem de heroica. A menina morre de hemorragia interna, causada pelas surras que levou na escola. De fato, no mundo real as vítimas dessa síndrome bizarra raramente sobrevivem à puberdade – como elas não percebem quando estão machucadas, acabam colocando sua vida em risco.

É o caso da americana Gabby, 3 anos, protagonista do documentário A Life Without Pain (“Uma Vida sem Dor”, ainda inédito no Brasil). Com nítida dificuldade em se comunicar, por causa das constantes e involuntárias mordidas na língua, é uma criança que ainda não se percebeu diferente. Gabby brinca com as amiguinhas, mas o filme registra pelo menos 5 cenas em que ela se machuca. Dia e noite, ela precisa usar óculos de natação para proteger os olhos. Isso porque a menina tem o hábito de cutucá-los, mas, como não sente nada, corre o risco de se machucar seriamente e ficar completamente cega – ela já perdeu o olho esquerdo. Gabby já fraturou a mandíbula e também teima em bater a cabeça na parede. Na última vez em que fez isso, desmaiou e foi parar no hospital. Tudo isso levou os pais a tomar uma decisão corajosa e arrepiante. “Nós decidimos extrair os dentes [dela], pois [Gabby] estava mutilando os próprios dedos”, conta o pai da menina.

Outro caso chocante é o da alemã Jamila, 10 anos. Enquanto fala, ela rói as unhas com uma ferocidade desconcertante – até que suas mãos ficam cheias de sangue. Ao ver a boca machucada de Miriam, 7 anos, um médico sugeriu que a menina usasse uma espécie de focinheira. “Essa é apenas uma das besteiras que precisamos ouvir de médicos sem conhecimento suficiente para tratar crianças como a nossa”, conta a mãe da menina, sem conter o choro.

Se chegam à idade adulta, as pessoas imunes à dor geralmente têm sequelas terríveis. É o caso do canadense Owen, hoje na faixa dos 20 anos, que anda com dificuldade. Quando era adolescente, ele quebrou a perna jogando basquete – só que, como não parou de jogar, esmigalhou os ossos e teve de fazer uma operação para colocar 10 pinos na perna. Owen também era presa fácil para a crueldade das outras crianças. “Elas me induziam a fazer as coisas. Alguém me desafiou a pular de uma ponte, e eu pulei. Na hora, meu braço ficou muito duro.” Era uma fratura. “Não sentir dor é regredir na escala da evolução, pois a dor é um alerta. 80% das pessoas que procuram atendimento médico estão com algum tipo de dor. Se elas não sentissem, não se dariam conta de que estão enfermas, não se tratariam. E a sobrevivência humana estaria em sérios apuros”, explica o neurologista americano Frank Vertosick, autor do livro Why We Hurt? (“Por Que Sentimos Dor?”, ainda sem versão em português).

Além de Lúcio, existe pelo menos mais um caso de insensibilidade à dor registrado no Brasil. Na verdade, dois: na cidade de Campinas, há dois irmãos que foram diagnosticados com a doença. Mas os pais deles evitam falar sobre o assunto. Há também um estudo brasileiro que avalia os distúrbios psicológicos na vida desses pacientes. “Por se sentirem tão diferentes, eles possuem ego frágil, comportamentos defensivos e relacionamentos superficiais”, afirma Andréa Portno, uma das autoras do estudo e professora da Faculdade de Medicina da USP.

Como você já deve ter percebido, não sentir dor é ruim e perigoso – e entre os que tem esse “poder”, um caso é pior do que o outro. Mas o que causa, afinal, a insensibilidade à dor? O que acontece no organismo dessas pessoas?


O corpo insensível

Até a década de 1970, acreditava-se que o problema era o excesso na produção de um hormônio, a endorfina, que é um relaxante natural – e, em grande quantidade, deixaria o organismo constantemente dopado. Mas essa explicação não era muito convincente. Se ela fosse verdadeira, bastaria dar naloxona (uma substância que bloqueia a endorfina e outros anestésicos como heroína e morfina) aos pacientes e pronto: tudo estaria resolvido. Mas isso não funcionava, e estudos mais aprofundados acabaram chegando à real causa da insensibilidade à dor. Ela é um problema genético, que ataca homens e mulheres na mesma proporção, passa de pai para filho e surge devido a mutações num gene que afetam o Nav1.7 – uma espécie de canal eletroquímico que liga os chamados nervos periféricos ao sistema nervoso central.

Quando o gene apresenta mutações, esse canal de comunicação não funciona, e o sinal de dor não chega até o cérebro. Por enquanto, não existe esperança de cura. Mas estudar essa síndrome pode trazer enormes benefícios para as pessoas normais. “É um passo para a evolução dos medicamentos analgésicos”, explica Geoffrey Woods, geneticista do Instituto de Pesquisas Médicas da Universidade de Cambridge. Afinal, sentir dor também é um dos grandes incômodos da humanidade. A qualquer hora do dia ou da noite, existem 85 milhões de americanos sofrendo com isso – o equivalente a 28% da população dos EUA. Estima-se que a dor seja responsável por 515 milhões de dias de trabalho perdido, e um prejuízo de US$ 100 bilhões, todos os anos. No Brasil, as pessoas gastam 10% do orçamento na farmácia – e 5 dos 10 remédios mais vendidos são analgésicos.

Seis mil anos antes de Cristo, o homem primitivo já tentava diminuir a sensação de dor. Numa tentativa fútil de acabar com as dores de cabeça, tinha gente que perfurava o próprio crânio para liberar os supostos espíritos que causavam a dor. Mas a dor também ajudou a humanidade a evoluir. O frio durante a noite nas cavernas pode ter nos estimulado a produzir fogo por conta própria. Como o filósofo grego Aristóteles diria 5 500 anos depois, “é impossível aprender sem dor”.

A doutora Felícia Axelrod, do Centro Médico da Universidade de Nova York, é uma das maiores especialistas em insensibilidade congênita à dor e viaja pelo mundo dando palestras a respeito. Ela quer diminuir o número de médicos que não conhecem a síndrome e evitar que os doentes sejam tratados como aberrações. Porque alguns são. Em 2006, por exemplo, Felícia descobriu o caso de um menino paquistanês de 13 anos que se apresentava nas ruas espetando facas no corpo e andando sobre brasas. “Até hoje, porém, nunca presenciei caso mais chocante que o de Felipe García”, conta.

O tal Felipe, 9 anos, morava com a família num circo na cidade de Chihuahua, norte do México. Entre as atrações, estavam leões descritos como perigosíssimos, mas que na verdade sofriam pela falta dos dentes da frente, um globo da morte com 3 motociclistas, e “o incrível menino que se prega”. Quem pagasse o equivalente a R$ 5 para ver o show de Felipe não tinha como não sair impressionado.

O menino estendia a mão sobre a mesa de madeira e pregava 1, 2, 3 pregos nas dobras dos dedos da mão. Como era imune à dor, não soltava um único grito durante o espetáculo. Algum tempo depois, convidava a platéia para comandar o martelo. Aí, a coisa ficava ainda pior. O suposto voluntário, que na verdade era um funcionário do circo, errava de propósito a martelada e acertava um prego em um dos braços do menino, que continuava estático como se nada tivesse acontecido. Ao final, o público aplaudia com entusiasmo.

Numa visita de rotina, a polícia mexicana vistoriou o circo e encontrou Felipe, que era tratado como um animal: ficava preso numa jaula de 2 m2 e se alimentava de frutas e verduras apodrecidas. Até hoje ele não fala – em parte porque ninguém o ensinou, mas também porque mutilou a língua enquanto se alimentava. Pai, mãe, irmã mais velha e dois tios estão presos desde 2007. Felipe foi adotado por uma família da Cidade do México, que há poucos meses começou a colar adesivos vermelhos, amarelos e verdes por toda a casa. É uma tentativa de ensiná-lo sobre os riscos do mundo – lição para a qual não há melhor professora do que a tão famigerada dor."

Se a dor é necessária? Claro! Mas não a dor extrema que sentimos.
continuarei pesquisando.
beijos!
Clê

Fonte:http://super.abril.com.br/saude/eles-nao-sentem-dor-615726.shtml

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

É assim que acontece...

Além da dor mais um problema a ser enfrentado.
Só teno plano de saúde, por conta da empresa para qual trabalhava, até o dia 24/02. A partir do dia 25/02, segundo mail recebido, deve ser por minha conta, ja que na posição da empresa estou aposentada e portanto não tenho mais direito.
É incrível. Cada dia o ser humano mais me surpreende. Quando você mais precisa lhe retiram aquilo que lhe é essencial. Evidente que tenho que correr para arcar com os custos (sabe lá Deus como) do plano de saúde sozinha. Espero que isso seja corrigido, um dia, pelo judiciário.
Amigos, possivelmente todos aqueles que se aposentam passam por isso. O corte do plano de saúde, algo vital, é como se fosse o último golpe que faltava em nossas vidas. Se já estamos totalmente fora da sociedade, agora nos tornamos absolutamente "inúteis" e desprotegidos.
Abraços a todos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Adeus ao Fenômeno...

Confesso, que como mulher não sou adepta nem fã de futebol.Só assito os jogos da copa e olha lá.
Mas ontem, a notícia internacional que pegou todo mundo de surpresa foi a aposentadoria do Ronaldo, o Fenômeno. Não vou discutir sua técnica ou nada parecido.

Quero falar de outra coisa que pouco se discute em relação ao Ronaldo. Todo mundo criticou o cara dizendo que ele estava gordo, pesado, fora de forma, etc. O que ninguém parou para pensar é que ele fez inúmeras cirurgias no joelho.
Quem sofre com dor crônica sabe que a maioria da medicação utilizada para dor contém corticoides e que esses aumentam o nosso peso.Teve uma época que cheguei a pesar 15 kg a mais do meu peso normal, eu que sempre fui uma pessoa "longelínea e magra por natureza". Então imagina uma craque de futebol que tem uma dieta superproteica para aguentar o ritmo dos exercícios. Era normal que isso acontecesse.

Segundo, o que ele falou me tocou, que ele gostaria muito de continuar mas que o físico não acompanha, que a dor o venceu.
É difícil lidar com a dor crônica, não sei se é o caso do Ronaldo, estou falando com base no que eu vejo no noticiário.
Então, abrindo sinceramente meu coração, torço para o Ronaldo - pessoa, não craque, não ídolo, se recupere.
Que seu afastamento definitivo do futebol o leve a buscar um tratamento sério que resolva as suas dores. Boa sorte Ronaldo, e, não ligue para as críticas: Somente quem sofre sabe o que é a dor.

Abraços a todos!
Clê
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Gente, que dor é essa??

Estou há 20 dias com dor aguda, mas pela primeira vez uma dor diferente. Sempre tive a dor nas costas irradiada para a area dos rins e quadris. Nos últimos ela fecha o círculo, ou seja, começa nas costa e envove todo o abdomem. É excruciante, pois é muito pior que uma dor nos rins me deixa sem posição não consigo ficar sentada, de pé ou deitada.As vezes dá vontade de pegar uma faca, abrir o abdomem, tirar tudo e jogar fora pra ver se passa.
Tenho ido ao PS mais a dor passa e volta em menos de duas horas após a ingestão do soro, então não sei mais o que fazer. Fiz uma ressonancia ontem o resultado sai até sexta, nunca me senti tão ansiosa por um resultado, pois a forma da dor está mais violenta. Nada adianta, ela contina lá, firme forte. Todos esses dias tenho dormido em média, por pura exaustão, em torno de 3/4 horas por noite.
Alguém já teve isso??
Se tiver me respondam!
Beijos a todos!!
Clê

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais um...

Lembra aquele desenho que tinha o dinossauro bebê que falava "di novo"!!! pois é, to parecendo ele...essa semana retornei ao meu orto, estou com a guia da ressonancia na mão para examinar a coluna. Um ano e um mês após a última cirurgia e a dor continua.
Possivelmente, deve ter feito fibrose "di novo", é duro...pior que dói muito, dói as vezes mais do que ter uma hérnia de disco, pq a fibrose faz um cicatrização que fecha um feixe de nervos e dói.....
Hj falei com meu advogado (trabalhista) vou por em marcha minha ação contra o escritório em que eu trabalhava, vamos ver no que dá, a velha discussão se conta a prescrição do afastamento ou da aposentadoria, afinal o contrato de trabalho não se extingue com a invalidez, mas permanece suspenso.
Ninguém me chamou até agora ao RH, provável que o INSS ainda não tenha informado a empresa.
Estou chateada. Estamos na quinta-feira, 4o. dia da semana e estou com dor continua e desesperadora desde sexta última. Quando digo contínua e desesperadora é pq contínua ela já é, mas dá um pico maior de dor, nem chamo mais de aguda, porque é redundante.
Queria ir dormir e amanhã acordar leve, sem dor, conseguir me mexer na cama sem sentir como se um trem tivesse me atropelado à noite. Isso cansa. Anos seguidos com a mesma sensação, o mesmo sofrimento.
Até quando????
SDS - Só Deus Sabe!
Abraços a todos.

Clê