domingo, 30 de agosto de 2009

Cansaço...

Ontem foi um dia terrivel de dor...sofri o dia todo. A noite acabei tomando o dobro de amiptryl para tentar dormir e supresa, não dormi. Acordei hoje super-cansada.
Pior que sono acumulado causa dor de cabeça.
Afora isso as coisas estão indo bem. Ontem lendo o artigo que postei para todos, onde é aconselhado que a gente mesmo com dor continue a viver "normalmente" fiquei pensando: como viver "normalmente"? Eu não vivo "normalmente" há muito tempo...Acho que quem sofre com dor, de início tenta levar uma vida "normal". No começo eu saía de vez em quando de casa, bem no começo em 2002. Com o tempo e as dores aumentando fui me retraindo.
Hoje eu só saio para coisas que sejam impossíveis que outras pessoas façam por mim: ir ao médico, por exemplo. Esse ultimo mês alias fui ao médico também com minhas filhas. E só. Finito.

Estou aguardando a realização do ultimo exame que está marcado para o dia 11/09. A partir dai saberei se existe a possibilidade de fazer uma nova cirurgia.
Pra piorar meu beneficio do INSS vai até 30/09. Aquilo que o perito disse na ultima vez que fui até (que ia enviar meu caso para o conselho) não deu em nada. Não recebi nenhum chamado, nenhuma carta, nada.
Evidente que vou pedir a prorrogação. São seis anos afastada do meu trabalho. Fico a pensar quanto tempo é necessário para que o INSS tome uma decisão definitiva.
Quem sabe 10 anos? Vcs se lembram que postei uma recomendação do Ministro Pimentel para que os peritos concedam os benefícios sem ficar pensando nos custos que isso traz, mas avaliando apenas se o segurado tem direito ou não ao benefício. Isso foi em maio acho. Não lembro. Espero que estejam seguindo essa recomendação.

Essa semana no PR foi presas diversas pessoas que estavam simulando (principalmente doenças mentais) para obter benefícios.
Na minha opinião o Estado tem que agir com rigor com tais pessoas. Pq a simulação de alguns causam prejuízos a muitos...O perito começa a avaliar não no sentido de que o segurado esteja realmente incapacitado, mas que existe uma simulação.
Nós que estamos incapacitados temos que provar que realmente não podemos trabalhar.
Então somos prejudicados pela ação desses criminosos. Quem aplica golpes nos cofres públicos prejudica a coletividade. Não é o patrimonio do Estado que está em jogo.
É o nosso, é de todos. Então eu torço para que todos os simuladores sejam presos, mas que os peritos sejam justos com aqueles que realmente precisam estar afastados do trabalho. Tomara!
Beijos,

sábado, 29 de agosto de 2009

Mais informações sobre a ONG

ONG Aliviador, criada em outubro de 2001, é uma entidade não-governamental e sem fins lucrativos envolvida especificamente com os temas dor e cuidados paliativos, que vem desenvolvendo projetos de grande impacto no país. A ONG é responsável pelo gerenciamento do Programa Nacional de Educação Continuada em Dor e Cuidados Paliativos, projeto desenvolvido desde 1997 pela Associação Médica Brasileira.

Entre os objetivos do programa estão promover educação e capacitação de profissionais de saúde; educação comunitária para a população leiga e sensibilizar as autoridades governamentais para a importância da mudança deste panorama no país. “Ao lidar com a dor, chega um momento em que não podemos mais dispor de tantos recursos tecnológicos, temos de avaliar as condições do doente de uma forma mais humana. O paciente tem que buscar no médico um profissional que possa cuidar junto com ele das suas condições de saúde, e isso por vezes não acontece, porque se cria muita polaridade entre os dois e a doença muitas vezes é subtratada”, afirma a presidente da ONG Aliviador, Marilda Duarte.

Em 2001, o Secretário Municipal de Saúde de São Paulo deu início à implantação do programa de capacitação dos profissionais de saúde nas duas áreas e iniciou a implantação dos primeiros centros municipais de assistência à dor e cuidados paliativos. Em 2002, o Ministério da Saúde assinou portaria criando o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos, o primeiro do gênero no mundo. Segundo Marilda Duarte, há atualmente muitos profissionais interessados em participar de atividades relacionadas a essas duas áreas. “Tudo é um grande aprendizado, para quem está vivendo, para quem está morrendo e para quem precisa aprender a lidar e tratar do outro. O próprio paciente precisa entender seus limites e há uma série de mitos e crenças, por parte de doentes e profissionais de saúde, que precisam ser reavaliados constantemente, para que a assistência e o cuidado ao doente melhorem substancialmente”, esclarece.

Todos os projetos da ONG Aliviador visam reformular a assistência via educação através do Programa de Educação da Associação Médica Brasileira, implantar centros multidisciplinares de dor e cuidados paliativos, definir as diretrizes de atuação através do Ministério da Saúde e gerenciar as iniciativas e obter os recursos necessários para a implementação dos projetos. Os contatos com a ONG podem ser feitos através do site www.aliviador.com.br, e-mail: mdtextos@uol.com.br ou telefone: (11) 3819-5298.

Não é normal sentir dor...

Transcrição de artigo:
Dor não é punição.
Nem devemos nos acostumar com ela


Dr. Manoel Jacobsen, neurocirurgião
É fundamental investigar a causa da dor e tratá-la de maneira adequada, com orientação médica. Engano pensar que a dor deve ser ignorada ou que ela é decorrente de um castigo divino, como alguns já imaginaram.

Talvez seja possível dizer que todos nós já sentimos algum tipo de dor, em algum momento da vida. É preciso, porém, saber identificar quando devemos procurar ajuda de um médico, alerta o Dr. Manoel Jacobsen, que chefia o Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC - FMUSP).

Há pessoas, diz ele, que suportam uma dor por anos antes de buscar auxílio profissional. Essa atitude prejudica a qualidade de vida, o desempenho profissional, escolar, enfim, pode acarretar em grandes prejuízos, inclusive, para a auto-estima.

“A dor tira a qualidade de vida das pessoas – o prazer, suas relações sociais e pessoais ficam comprometidas”, reforça o Dr. Cláudio Corrêa, que também atua no Grupo da Dor e presidiu o último Simbidor, simpósio que discute as tendências para o diagnóstico e tratamento da dor.


Dr. Cláudio Corrêa, neurocirurgião
Relato dos detalhes


Um dos principais temores das pessoas é a demora pelo diagnóstico. Nem toda dor é tão facilmente identificável. Porém, é importante que compreendamos que não há dor que não possa ser tratada.

A investigação começa pelos dados históricos do sintoma. Daí a importância do paciente contar todos os detalhes ao médico. Há casos, inclusive, em que é preciso também o relato dos familiares.

Classificação

A dor, que é uma sensação anormal resultante da estimulação das terminações nervosas nos órgãos ou regiões sensíveis do corpo, pode ser classificada em:

Dor aguda
• é um sinal de alerta ou defesa
• denuncia que algo está errado no organismo
Exemplo: a dor quando se corta um dedo ou a sensação de dor no peito quando ocorre um infarto.

Dor crônica
• não é um sinal de alerta
• é uma doença
• pode durar meses ou anos
• ser freqüente ou periódica
• a dor crônica pode ter múltiplas causas

Alguns exemplos de dor crônica:

Dor por aumento da nocicepção - ocorre devido a um processo inflamatório, por exemplo, por queimaduras ou fraturas

Dor neuropática - acontece por alguma lesão ou alteração do tecido nervoso

Dor mista - a dor oncológica é um exemplo, ocasionada pela soma de uma inflamação mais um tumor

Dor psicogênica - dor induzida por algum transtorno psiquiátrico, como um trauma sofrido

Dor psiquiátrica - muitas vezes confundida com a psicogênica, mas esta é o resultado de fantasias, é um fenômeno sensitivo, sem ter causa específica, difícil de ser diagnosticada

Depois disso, segundo o Dr. Jacobsen, podem ser realizados diversos exames complementares para averiguar suspeitas ou indicar possíveis causas para a dor sentida.

Compreender a dor

Tão importante quanto tratar a dor é compreendê-la, salientam os médicos. “O paciente precisa aprender sobre a dor, entender como ela acontece, para que continue levando sua vida e suas atividades diárias”, explica Dr. Jacobsen. É comum a pessoa abandonar a vida social, a convivência com amigos e com a família, deixar de fazer atividades físicas e mentais por sentir dor.

No entanto, os pacientes com dor devem fazer exatamente o oposto, e procurar conversar, sair, fazer esportes, ler livros, todas as atividades que dêem prazer, enfatiza o médico.

Tratamento

Felizmente, a Medicina tem evoluído muito e é cada dia mais possível tratar adequadamente a dor. É certo que nem toda dor pode ser curada, mas o que os especialistas salientam é que toda dor tem tratamento.

A abordagem, mais moderna, é multidisciplinar. Ou seja, vários profissionais, de especialidades diferentes, e vários recursos podem ser empregados para aliviar a sensação e recuperar a saúde e a qualidade de vida do paciente.

Há medicamentos de diferentes categorias, procedimentos cirúrgicos, psiquiátricos, técnicas e terapias específicas que podem ser recomendadas a depender de cada caso.

“Um programa educacional para o paciente com dor crônica é fundamental”, explica o Dr. Jacobsen. Nele, o paciente aprende conceitos e medidas práticas para lidar melhor com a dor.

Dor de cabeça

“Desde sempre sinto dor de cabeça. Nos primeiros anos, minha mãe me levava ao pediatra que me medicava, e as dores aliviavam. Somente aos 14 anos, quando fui finalmente a um neurologista e fiz exames específicos como tomografia, recebi o diagnóstico: enxaqueca. Hoje, me acostumei a conviver com a dor, mas é terrível sentí-la. A dor atrapalha meu sono e minha alimentação. Duas vezes fui parar no hospital por conta de crises fortes de dor.” Francisco Sacramento, 27 anos, administrador de empresa.

Fibromialgia

“Há três anos tive o diagnóstico de fibromialgia, mas já sentia dores pelo corpo todo há muito tempo. Fui obrigada a adquirir novos hábitos de vida que me ajudam a suportar a dor. A hidroginástica foi um deles. Hoje, fazendo acompanhamento médico rigoroso, praticando atividades físicas e tomando medicações minha qualidade de vida melhorou muito.” Mariza Ghenov, 55 anos, professora.

Analgesia congênita

Vale estarmos alertas sobre a chamada analgesia congênita. É uma deficiência estrutural do sistema nervoso periférico central, muito rara, com a qual o paciente não sente dor alguma, mesmo que se corte ou que esteja com sapatos apertando seus pés. São casos graves, pois a pessoa não possui o sinal de alerta que é a dor. Nesses casos, o paciente necessita de muita orientação e treinamento para que estabeleça novos hábitos e cuidados.

Associação Aliviador

A ONG Aliviador – Programa Nacional de Educação Conti-nuada em Dor e Cuidados Paliativos tem desenvolvido diversas ações visando modificar a forma como a dor é vista e tratada e, conseqüentemente, melhorar o atendimento à população.
Diversos programas de educação sobre dor — para médicos, profissionais de saúde e pacientes — já foram aplicados em muitas cidades brasileiras, difundindo o conceito dos cuidados paliativos.
O objetivo é o de aliviar o sofrimento de pacientes e capacitar o médico a diagnosticar e tratar a dor, informam Marilda Duarte, presidente da ONG e Dr. João Augusto Figueiró, coordenador científico da Aliviador.

PS: Eu visitei muitas paginas a respeito da dor, essa achei mais completa, o link do site aqui reproduzido está logo acima.
Acho importante para nós que temos dor crônica quanto mais informações e estudos tivermos a respeito melhor.
Leiam, comentem...
Eu to igual, esperando os exames...
Abraços

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Credo, que recorde negativo...rs

Gente, antes de tudo me desculpem pela longa ausência. Hoje quando fui postar um comentario é que vi que agosto foi o mês que menos postei no blog. E juro não foi por ausência de vontade de fazê-lo. Tive um mês horrível, com muitas dores e muitas limitações, aqui fez muito frio, choveu que uma barbaridade e acabei ficando quietinha deitada no meu canto, teve dias que não tive vontade pra absolutamente nada.
Fui procurar um especialista em coluna que me pediu novos exames pra ver se dá pra fazer uma nova cirurgia. Tenho que fazer um novo exame de eletroneumiografia e uma nova ressonância. Esse primeiro dói um monte mas é importante pra saber qual a extensão do dano nos nervos dos membros inferiores (pernas e pés). Também fiquei com receio de ir aos hospitais por causa do surto da nova gripe aqui no Estado (170 mortes confirmadas até agora). Então fiquei no canto, sofrendo e tentando acordar a cada novo dia.
Teve dias que tive uma vontade enorme de vir desabafar, colocar meus sentimentos "on line", mas a dor falou mais forte. Simplesmente não conseguia sair da cama...horrível.
Tenho dormido muito mal por que estou tentando ficar sem medicamento - se eu for fazer uma nova cirurgia meu organismo tem que estar o mais "limpo" possivel, é claro que não da pra parar de tomar remédios para controlar a dor, mas tentei ir mais devagar. Sabe aquilo de respirar fundo?
Pois é, muita respiração, muita bolsa de agua quente, muitas noites insones, mas estou aqui. Quero agradecer a todos que enviaram e-mails, com orações e preocupações.
Digo ainda que apesar de não conhecer os seguidores pessoalmente (exceto a Cida minha prima) sinto um carinho enorme por todos que me acompanham e me preocupo também com o bem estar de cada um.
Um beijo enorme!
Clê

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mudança no Auxilio-Doença e Aposentadoria por invalidez

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) mudou o cálculo do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez. Agora o cálculo levará em conta a média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994.

Pela fórmula anterior, quando o segurado tinha menos de 60% das contribuições exigidas como carência para a aposentadoria, o cálculo era feito pela média aritmética simples de todos os salários de contribuição desde julho de 1994. A mudança vai beneficiar a quem teve variações de salário, segundo o Ministério da Previdência.

O cálculo foi alterado para seguir a mesma regra aplicada a outros benefícios concedidos pelo INSS. Em alguns casos, havia ações na Justiça em decorrência da diferença, e o órgão era quem perdia, de acordo com o ministério.

O decreto também alterou a redação dos artigos que tratam do reconhecimento da qualidade de dependente dos filhos e irmãos menores e inválidos. Os filhos e irmãos maiores ou emancipados, caso se tornem inválidos, não podem ser novamente considerados como dependentes dos pais ou irmãos. Essa regra já era aplicada pelo INSS.

A modificação está publicada na edição do "Diário Oficial da União" de quarta-feira
(19). A nova regra vale apenas para os benefícios concedidos a partir de hoje (20).
*Fim da transcrição da notícia.

Agora lá vai o comentário: Claro que quem tem beneficio concedido anteriormente, que não esteja aplicada a média de 80% dos maiores salários tem que entrar com ação judicial. Isso porque era determinado na Lei 8212/91 que assim fosse. Agora observem que o INSS concedia com 60%! A diferença é grande! Isso de dizer que vale apenas para os beneficios concedidos a partir do dia 20/08 é balela!
Abraços a todos

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Paradoxo...

Não posso deixar de comentar, com uma certa ironia, as discrepâncias das decisões relativas a gripe suina. Prestem atenção: Proibiram a entrada nos bancos de mais de 10 clientes por vez (para bancos até 2 caixas) e 20 clientes (para acima de 5 caixas).
É uma decisão inteligente. Agora vem o paradoxo: Pq não colocam mais onibus nos horários de pico, quando a população vem feito "sardinha em lata", sem lugar sequer para se segurar, as vezes, com 80/100 pessoas por vez? De que adianta fazerem uma prevenção quando o possivel cliente já rodou a cidade inteira de ônibus? Se ele estiver gripado já passou pra todo mundo antes mesmo de chegar no banco...
Sabe aquela distância de 1 a 4 metros que dizem que uma pessoa tem que se manter afastada uma da outra? Como seguir essa recomendação dentro de um meio de transporte?
Você passa vê as garagens lotadas de ônibus, custa para os empresários, pelo menos enquanto o risco de contágio é grande, fazer valer o valor que cada usuário paga?
Pq os Procons não estão tomando medidas efetivas para que se evite o alto lucro que as empresas fabricantes de alcool em gel estão tendo face ao aumento de casos da gripe suina. Aqui o litro de alcool em gel que antes custava em torno de R$ 3,00 passou para R$ 25,00!!!!
Tem que punir essas pessoas que pensam em levar "vantagem em tudo", a velha Lei de Gérson, principalmente no momento em que a população mais precisa.
Abaixo os empresários que só olham para o seu umbigo!!!
E por último? Escolhem para esclarecimento sobre a nova gripe o tal do "Dr. Bactéria". É o cara que antes via perigo em tudo e agora não vê risco em nada!
Abraços

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Uma lição de esperança...

Quero agradecer a todos que enviaram mensagens nesses dez dias que estive afastada do blog. Eu fiquei muito mal da minha dor e nessas idas e vindas do hospital não dava tempo para responder, da forma como eu gosto, aos e-mails.
Durante esse periodo acompanhei a internação e as notícias a respeito, do Vice-Presidente da República José Alencar.
Devo admitir que ele emana uma segurança e uma esperança muito grande, ele nunca desanima, sempre está otimista, mesmo após a 15a. cirurgia.
Ontem antes de embarcar para a viagem, onde está como voluntário para receber tratamento contra o câncer ele disse: "Quisera Deus que todos os brasileiros tivessem este tipo de acesso a saúde".
Não posso criticar como um todo o Sistema ùnico de saúde, pois existem Países em que a assistência médica é muito pior do que em nosso País. Mas claro que ainda não temos o sistema ideal. Pessoas aguardam nas filas intermináveis uma cirurgia, uma ressonância ou qualquer outro tratamento um pouco mais complexo.
Se o Vice fosse uma pessoa comum provavelmente já teria falecido em alguma fila...
Essa é a nossa realidade.
Mas de qualquer forma, não posso deixar de admira-lo, pela persistência na luta contra a doença, pois ele possui condições financeiras para isso.
Quem dera um dia as filas acabem e as pessoas não precisem mais aguardar uma resposta do Estado aos seus males. Nós, brasileiros como um todo, pagamos imposto para isso. Quem sabe o dia que deixarem de desviar as verbas não é mesmo???
Abraços a todos!